“Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede”.
CORALINA, Cora. Aninha e Suas Pedras – Por Robert Marinho.
Desvendando um pouco desta obra literária.
O eu-lírico dar conselhos ao leitor(a) e cria um ambiente de muita aproximação. É como se “ele” tivesse muita intimidade ou conhecesse muito bem o dia a dia da “Aninha” – cada ser humano. O poema aborda com sutileza a questão de levantar-se após as quedas, ou seja, a resiliência como forma de prática cotidiana.
